Crowdfunding

5 Tipos de campanhas de Crowdfunding

Não importa a causa, um desses cinco tipos de crowdfunding é o certo para você. Saiba qual utilizar para criar uma campanha de arrecadação de fundos de sucesso.

Crowdfunding permite que pessoas e empresas arrecadem fundos através de um grande número de doadores por meio de plataformas online.

Qualquer pessoa pode criar uma campanha e arrecadar recursos de forma rápida e desburocratizada para financiar projetos, ideias e necessidades pessoais.

Principais tipos de crowdfunding:

1. Crowdfunding baseado em doações

Este é um dos tipos mais populares de arrecadação de fundos e se baseia simplesmente em pedir uma pequena doação a um grande número de pessoas sem oferecer nada em troca – como recompensas e ações de empresas. Os doadores contribuem por causa da história.

Ele é bastante utilizado para arrecadar dinheiro para necessidades pessoais, projetos comunitários e também para o terceiro setor.

Exemplos de campanhas: cobrir despesas médicas ou uma crise financeira inesperada, projetos locais como uma horta comunitária ou um novo parque.

A Vakinha foi uma das primeiras (ou a primeira) a trabalhar com esse modelo. Mas, agora, o Catarse também já aceita este tipo de campanha.

2. Crowdfunding baseado em recompensas

Indivíduos doam para uma causa ou projeto com expectativa de receber em troca uma recompensa não financeira, como produtos e serviços virtuais ou físicos.

Os doadores podem ganhar recompensas com base no valor que doam. Por exemplo, para doações de 20 reais, o contribuidor ganha um calendário; para doações de 50 reais, ele ganha uma camisa em troca.

Exemplos de campanhas: um artista que arrecada fundos para gravar um CD pode oferecer em troca o CD ou 30 minutos de Skype. ONGs podem oferecer recompensas virtuais como certificados online, selos, agradecimentos em redes sociais ou produtos físicos como calendários.

Algumas plataformas de crowdfunding para esta modalidade são Catarse, Ideame, Benfeitoria e Bicharia.

3. Equity Crowdfunding

Também conhecido como crowdfunding de investimento e crowdfunding de capital, é usado por empresas de pequeno e médio porte que buscam uma grande quantidade de capital para lançar ou expandir seus negócios.

Em troca de doações, os contribuidores recebem um percentual de participação da empresa. Esse percentual varia de acordo com o valor da doação (que normalmente é acima de R $1.000,00) e pode ser uma ótima maneira para as empresas levantarem fundos rapidamente sem a dor de cabeça de um empréstimo tradicional.

Em julho de 2017, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que fiscaliza o mercado no Brasil, liberou a atuação do equity crowdfunding. Algumas plataformas atuantes no Brasil são a EqSeed, Kria e Startupme.

4. Empréstimos peer-to-peer

Pessoas físicas emprestam dinheiro para uma empresa com o entendimento de que o valor será devolvido com juros. É muito semelhante ao empréstimo tradicional de um banco, exceto que você toma emprestado de muitos investidores.

A regulamentação deste modelo de financiamento é recente no Brasil, de 2018, e algumas das plataformas que oferecem este serviço são: Ulend, Nexoos, Biva, IOUU, Kavod e Yubb.

Diferentemente do Equity Crowdfunding, no P2P, o contribuidor não se torna sócio ou adquire participação na empresa. Ele apenas empresta dinheiro com a promessa de recebê-lo de volta com juros.

E como não há o intermédio de bancos e sim das plataformas de financiamento, os juros para as empresas são bem mais baixos. Por isso, o P2P vem ganhando força no mercado.

5. Crowdfunding Imobiliário

Normalmente, a incorporadora capta fundos de poucos investidores para pagar por uma propriedade, como um prédio. Com o crowdfunding imobiliário, diversos investidores podem contribuir com quantias muito menores de dinheiro.

Todo o intermédio da transação – entre os investidores e a incorporadora – é feito pela plataforma de crowdfunding. Lá, há todos os detalhes da vaquinha e o valor das cotas – o investimento mínimo é de R $1.000,00.

Ao final do projeto, o investidor recebe o valor acrescido do rendimento. Quer dizer, não é um investimento de renda fixa, no qual se sabe o quanto vai lucrar por mês. Neste caso, o investidor recebe de acordo com o rendimento, que pode variar bastante.

Esta modalidade é regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – Instrução CVM 588. O documento define regras como captação máxima por projeto (o limite por incorporadora é de R$ 5 milhões) e cota máxima de investimento (R$ 10 mil por investidor).

Algumas opções de plataforma para o crowdfunding imobiliário: a Investweb e a Bricksave.